segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando se faz terapia
Se esquece que se tem um blog.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Somewhere



Hoje assisti Somewhere, o novo filme de Sofia Coppola. Sou sua fã desde Encontros e Desencontros. Me encanta sua linguagem, sua poesia, seu minimalismo e principalmente sua temática agora recorrente: a solidão.

E ela consegue de uma maneira tão particular, tão sutil e tão sem palavras, escancarar a solidão humana, na sua forma mais simples. Do jeitinho que a gente sente no peito.

A delicadeza das imagens é regada pelo som de Love Like a Sunset, do Phoenix. Ou seria o contrário?

Imperdível. Melancolia de fim de tarde.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Third of Life


Sempre tive medo de morrer em casa, sozinha. E que assim só descobrissem o meu corpo sem vida muito tempo depois.
Hoje sei que isso não pode mais acontecer. Minha pequena é minha companheira mais que fiel, em todos os momentos.
E foi por isso chorei tanto ao assistir esse vídeo. E ainda choro quando revejo. Triste e lindo.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

365 dias


Agora, 365 dias depois de você, eu consigo dizer que acabou. Que a sua incerteza não me atrai mais, que as nossas semelhanças são apenas meras coincidências e que o nosso mesmo bom gosto não tem mais o mesmo gosto bom de antes. Que o seu mistério eu não quero desvendar, que sua inconstância me soa estranha e seu jeito distante não te faz mais atraente.

365 dias depois de você me mostraram que não somos tão parecidos como acreditávamos. Tirei o vestido que coloquei, me desnudei de você, me despi do que restava de nosso.


Agora, 365 dias depois de você, eu posso seguir. Sem mais dediques, sem mais adoros, sem mais acreditar na impossibilidade de nós dois.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Feliz Ano Todo

Promessas de Ano Novo são justamente chamadas de promessas porque são feitas para não serem cumpridas.
Esse final de ano foi diferente. Nenhuma promessa para 2011. Quando não as fazemos não precisamos lidar com a frustração de não termos realizado nada do que prometemos. E isso dá uma leveza sem igual, uma ausência de compromisso consigo mesma.
Por isso, desejo um ano sem cobranças nem esperas, como a imprevisibilidade de uma folha ao vento e com as surpresas de quem é pego pelo destino. Não sem planos e metas, mas com caminhos pelos quais somos capazes de andar.
Que o ano todo seja Feliz, não o começo, mas também o meio e o fim.